º As gajas na Marcha do Orgulho º
As gajas foram à Marcha (sim, para variar). Não esteve o calor dos verões passados, mas o calor humano foi o melhor de sempre. Ao contrário do que sustentam os "orgãos de informação", esta foi a maior Marcha até hoje: enchemos o Rossio a desfilar. Fomos, pela primeira vez, mais de mil. A Marcha conseguiu casar as vertentes política e festiva de uma forma muito especial: o divertimento e o despique no canto das palavras de ordem entre as Panteras e o GRIP, completamente desafinados, mas divertidos, é um exemplo especial. A dança e a diversão no bandeirão, outro.
O desfile começou com quase uma hora de atraso, para dar um toque tradicional português. Falaram-se muitas línguas: inglês, francês, castelhano, alemão, português de cá e do Brasil.
Antes da partida, os madrinhos presentearam a multidão com um pequeno discurso de incentivo militante e revindicação do casamento e da adopção para tod@s, seguido da leitura do Manifesto por representates d@s organizadora(e)s. Apesar do casamento ser o tema principal do Manifesto, as outras reivindicações não foram esquecidas: desde as Panteras Rosa, ao Partido Humanista, passando pelo SOS Racismo, a diversidade imperou também no desejo de mudança.
A abrir iam as comitivas d@s organizadora(e)s, seguidas da animação de um carro de som e do bandeirão. Depois, as restantes associações LGBT, políticas (BE, JS, Marcha Mundial de Mulheres, Movimento Liberal-Social, Partido Humanista, Verdes) e outras (como o SOS Racismo).
Esta gaja folga em constatar que alguns partidos já levam a Marcha a sério. Apesar de ter gostado da presença de todos, e desejar que no futuro apareçam os restantes, devo realçar a presença do BE: foi o único partido representado por um"peso-pesado" (se se pode dizer tal coisa da pequenita Ana Drago).
Também para realçar, é a presença do Sá Fernandes. É motivador sentir que, pelo menos um dos candidatos à Câmara Municipal de Lisboa (CML), se interessa o suficiente para "perder" uma tarde a descer a Avenida da Liberdade com a paneleiragem. Quiçá, pró ano o diálogo com a CML melhora, e temos o Arraial de volta à cidade.
A faixa de abertura, com representantes d@s organizadora(e)s
(Clube Safo, Ilga Portugal, Não te Prives, Panteras Rosa), um
par de queens bem-dispostas e os madrinhos da Marcha
Ilga Portugal & GRIP, a plenos pulmões
Clube Safo
Panteras Rosa
(em primeiro plano, o Miguel)
Muitos arco-íris
Elogio ao amor
Uma homenagem bem merecida! O Ratz esteve nos nossos corações!
Também para realçar, é a presença do Sá Fernandes. É motivador sentir que, pelo menos um dos candidatos à Câmara Municipal de Lisboa (CML), se interessa o suficiente para "perder" uma tarde a descer a Avenida da Liberdade com a paneleiragem. Quiçá, pró ano o diálogo com a CML melhora, e temos o Arraial de volta à cidade.
A faixa de abertura, com representantes d@s organizadora(e)s
(Clube Safo, Ilga Portugal, Não te Prives, Panteras Rosa), um
par de queens bem-dispostas e os madrinhos da Marcha
Ilga Portugal & GRIP, a plenos pulmões
Clube Safo
Panteras Rosa
(em primeiro plano, o Miguel)
Muitos arco-íris
Elogio ao amor
Uma homenagem bem merecida! O Ratz esteve nos nossos corações!
No Rossio. Pró ano há mais!
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