º I'm No Lady º

I'M NOT an ballbreaker, bimbo, bitch, bra burner, bull dyke, butch, carmen miranda, china doll, dumb blonde, fag hag, femme fatale, feminazi, geisha, good catholic girl, home girl, lady boss, lipstick lesbian, lolita, mother teresa, nympho, old maid, pinup girl, prude, slut, supermodel, tomboy, trophy wife, vamp, wicked stepmother or yummy yummy... Don't stereotype me!

domingo, julho 19, 2009

Esta noite quero esquecer-me de mim. Esquecer-me. Esquecer.

Dissociation: the feeling of being detached from the reality of one's body.

Dissociative amnesia: is generally caused by some traumatic event. In these instances, it is an adaptive mechanism that allows a person to continue his or her life without having to deal with an utterly horrific memory.

terça-feira, junho 03, 2008

º Jornadas Contra a Homofobia º

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O Bloco de Esquerda tem o prazer de o/a convidar a estar presente no Fórum SEM MEDOS, que se realizará em Lisboa no dia 14 de Junho de 2008, próximo sábado, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova.
O Fórum SEM MEDOS é o culminar das Jornadas contra a homofobia que percorrem o país desde o início de Maio. O Fórum, de entrada livre, realiza-se em Lisboa e é um encontro internacional para discutir a diversidade sexual, os direitos humanos de gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros e a democracia.
Com debates temáticos sobre educação sexual, discriminação e combate social, direitos familiares e sobre transexualidade, o Fórum juntará investigadores e activistas de diversas opiniões, proveniências e lutas.

O programa detalhado do Fórum segue abaixo.

Fórum SEM MEDOS

10h Abertura


Bruno Maia (Bloco de Esquerda), Deborah Lambillote (ILGA Europa), Louis-George Tin (promotor internacional do Dia contra Homofobia)


11h30 - 13h00 Mesas redondas em simultâneo:

"Direitos familiares"
Miguel Vale de Almeida (antropólogo), João Mouta (associação Pais para Sempre), Fabíola Cardoso (activista Clube Safo)

"Educação Sexual"
Gabriela Moita (psicóloga), Rita Paulos (activista da rede ex aequo)

15h - 16h30 Mesas redondas em simultâneo:

"Transexualidade e Trangenderismo"
Jó Bernardo (activista trans)

"Discriminação e combate social"
Sérgio Vitorino (activista LGBT), Ana Cristina Santos (investigadora), António Fernando Cascais (investigador, FCSH)


17h30 Encerramento


Casten Schatz (grupo Queer do PEE), Solange F. (apresentadora TV), José Soeiro (deputado Bloco) e Francisco Louçã (dirigente Bloco)

º Ciclo de Cinema em Junho º

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º As vítimas esquecidas º

Foi hoje inaugurado em Berlim o memorial aos homossexuais vítimas do Holocausto, os perseguidos pelos nazis eternamente esquecidos. 54 mil foram para campos de concentração. Aqueles que a memória conseguiu apagar tornando assim e ainda tolerável aos olhos de tantos a homofobia.
A homossexualidade permaneceu ilegal na Alemanha até 1969 e só em 1994 foi formalmente descriminalizada. Só em 2000 o Parlamento alemão aprovou uma resolução reconhecendo que a descriminação existira. O memorial teve de esperar por um presidente de câmara gay para ser construido.

via Arrastão by Daniel Oliveira on 5/27/08

terça-feira, maio 20, 2008

º Bicharada e entusiastas... vem aí a Marcha! º

Pois é, o 28 de Junho está aí à porta. Aqui fica o cartaz da marcha deste ano (que não se pode dizer que seja uma obra de arte...) e o link para o Manifesto. Toca a mobilizar que se faz tarde.
E para tod@s @s que nos deliciaram à 2 anos com os seus argumentos anti-marcha aqui fica o convite a serem cilindrad@s de novo.


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sábado, maio 17, 2008

º Superpower America! I love it!



Não, não alinho com esteriótipos, não tem nada a ver com ela ser loura.
Vejam o lado positivo: agora sabemos que os americanos não têm mapas! Daí a sua dificuldade em manter a merda das mãozinhas no seu próprio país.

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sábado, maio 10, 2008

º girrrrrrrrrrllzzzzzzzzzzzz are back!

O I'M NO LADY ESTÁ DE VOLTA DENTRO DE BREVES DIAS.
PODEM COMEÇAR A FESTEJAR. :)
grrrrrrrrrrrrrrrrrr.... giiiiiiiiirrrrrrlzzzzzz are back....

sexta-feira, novembro 30, 2007

º Divórcio ladyco º

Olá,

como já devem ter raparado as ladys estão caladas há quase dois anos. É se se deu um divórcio ladyco e este blog ficou em stand-by.
Meanwhile há a possibilidade de voltar à carga em breve. Aguardem notícias.

sexta-feira, novembro 11, 2005

º A responsabilidade d@s outr@s º

Esta gaja estava a apreciar a coerência dos orgãos de informação acerca da guerra civil", do "apocalipse", dos "atentados terroristas" em França, ou o que lhe quiserem chamar. O guião " n carros incendiados, x pessoas presas" é simples q.b. para ter uma difusão massiva. Os chavões securitários também.
Ao contrário de jornalistas conceituados da nossa praça, não vou dar bitaques sobre isto. Mas hoje, que dei com uma
notícia diferente das que têm sido publicadas nos jornais; daquelas notícias comezinhas a denunciar a violência institucional, que é tão trivial que já nem se liga, lembrei-me de uma frase de um francês (que em relação a França é sempre mais adequado citar alguém de lá ), Romain Rolland:
"Quando a ordem é injusta, a desordem é já um princípio de justiça."
Alguém deveria instruir o senhor Chirac, o senhor Villepin, e o senhor Sarkozy, já nem digo em coisas estrangeiras, que toda a gente sabe que França é o centro do mundo cultural e intelectual, mas no seu próprio património cultural.
Alguém deveria conseguir simplificar uma ideia o suficiente para ser possível explicá-la aos senhores do mundo: a manutenção de um estilo de vida não é justificação para discriminar, para oprimir, para matar, para insultar, para retirar qualquer liberdade, para suprimir quem quer que seja. E, já agora, eu sei que é pedir muito, quando alguém não tem voz, usa os punhos para se fazer ouvir; que para haver comunicação, tem de haver uma linguagem comum: se a lei é a do bastão, as pedras são a resposta óbvia.

segunda-feira, outubro 10, 2005

º 10 de Outubro: Dia mundial contra a pena de morte º

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Celebra-se hoje, segunda-feira, dia 10 de Outubro, o terceiro Dia Mundial Contra a Pena de Morte.

Este ano a
Coligação Mundial Contra a Pena Morte (que integra organizações não governamentais, associações de advogados, sindicatos, autoridades regionais e locais...), para além de levar a cabo por todo o mundo actividades que pretendem mobilizar as pessoas contra a pena de morte, centra as suas atenções em África.

Dos 53 países do continente africano, 12 aboliram a pena de morte, 14 deixaram de praticar execuções e 27 aplicam a pena de morte.

A Coligação Mundial Contra a Pena de Morte promove uma petição dirigida aos chefes de Estado e de governo africanos que solicita:

1) a abolição da pena da morte da legislação nacional;
2) a ratificação do Segundo Protocolo Facultativo do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos;
3) o apoio da União Africana e das Nações Unidas.

Participa! Leia e assine a petição em:
http://www.abolition.fr/ecpm/french/petitionscoalitiongb.php?ref=11

quinta-feira, outubro 06, 2005

º Seminário em Coimbra: finalmente se fala d@s "T"'s º

No próximo dia 12 de Outubro pelas 17h vale a pena dar um salto a Coimbra para assistir ao seminário Transsexual’s body modification as narcissistic self-regard in the UK gender system por Zowie Davy no CES (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra).
Serão debatidas questões ligadas ao transgenderismo e à transexualidade. Zowie Davy, activista da Press for Change (ONG trans, responsável pelo lobby que levou à recente aprovação do Gender Recognition Act no Reino Unido) e doutoranda na Universidade de Leeds faz a sua exposição seguindo a linha que vos deixo abaixo. A língua de trabalho será o inglês e a entrada é livre. Para quem estiver interessad@ podem obter mais informações no website do CES.
Até lá!
Transsexual’s body modification as narcissistic self-regard in the UK gender system
Zowie Davy
Abstract:
The concept of narcissism has had a long history in the social sciences and like most theories has been modified, extended and accepted in light of new data and new trends. Nonetheless, it is widely accepted that narcissism is a “libidinal investment of the self [which] is, per se neither pathological nor obnoxious” (Kohut 1986) . The ‘libidinal investment’ is taken as a mechanism by which we build our ego, which is often conflated with self-esteem. Erikson (1963) did not specifically deal with in his work the theory of narcissism. However; his studies did attempt to understand the formation of a stable self and object representations out of bodily perceptions, parent-child interactions and social influence, as well as on the mechanisms of the maintenance of self-esteem. Erikson made a detailed effort to relate the changes in situations to the individual identity, or self, and to the possibilities and difficulties that each culture provides.
My paper will explore narcissism and the insights Erikson has provided in relation to transsexuals’ self-identities and self-esteem. In so doing I will decentre the notion that body modifications requested by transsexuals, which is also often seen as narcissistic, is a actually a mechanism utilised to restore and maintain a healthy ‘self’ and self-esteem in a culture’s gender system.

References:
Erikson, E. (1963). Childhood and Society. New York, Norton.
Kohut, H. (1986). Forms and Transformation of Narcissim. Essential Papers on Narcissism. A. P. Morrison. New York, New York University Press: 61-87.
Sartre, J. P. (1976). Critique of Dialectical Reason: Theory of Practical Ensembles. London, NLB.
Young, I. M. (1995). Gender as seriality: thinking about women as a social collective. Social Postmodernism: Beyond Identity Politics. L. Nicholson and S. Seidman. Cambridge, Cambridge University Press: 187-215.

Nota biográfica:
Zowie Davy é licenciada em Sociologia e Psicologia Social pela Universidade de Bradford e mestre em Estudos de Género pela Universidade de Leeds, Reino Unido. Bolseira da ESRC, os seus interesses académicos incidem sobre Teoria Feminista e Teoria Queer aplicadas aos fenómenos do transgenderismo e, mais especificamente, da transsexualidade. Presentemente a sua tese de doutoramento em Estudos de Género pela Universidade de Leeds reporta-se à aprovação do Gender Recognition Act em 2004, analisando as relações entre estética, cosméticos, cirurgia plástica, lei e medicina na construção do corpo e da identidade de género em transsexuais.
Zowie Davy é também activista, membro da organização transgénero Press for Change, e responsável por diversas formações nesta área nas Universidades de Bradford e Durham

quinta-feira, setembro 22, 2005

º O verniz que estala º

Ou a verdade vem sempre à tona...
Sabedoria popular aplicada à ICAR: brevemente esta instituição irá mudar as regras de admissão para o sacerdócio. Os homens com "tendências homossexuais" deixam de poder ser admitidos, mesmo que cumpram o celibato.
Estalou a fina camada de verniz, a capa hipócrita da posição oficial da ICAR face à homossexualidade: deus, senhoras e senhores, não vos julga pelos actos, ou pelas decisões que tomais, como nós temos apregoado ultimamente. deus, e nós como seus representantes terrenos, julgamo-vos pelos vossos desejos.
Eu sei, eu sei, quem é que no seu perfeito juízo quer entrar para uma organização com uma hieararquia rígida, machista, sexista, retrógada, atentadora dos direitos e liberdades humanos, homófoba, e com tendências totalitárias?
Mas lá que isto esclarece as coisas, esclarece...

segunda-feira, setembro 19, 2005

º Imigração e Etnicidade - Vivências e Trajectórias de Mulheres em Portugal º

A mais recente publicação do SOS Racismo, Imigração e Etnicidade - Vivências e Trajectórias de Mulheres em Portugal, vai ser apresentada publicamente no dia 23 de Setembro, sexta feira, às 18h30 na FNAC do Chiado, em Lisboa.
Para abrir o apetite para a leitura, eis um excerto da introdução:
"Quantas mulheres podem habitar uma mulher enquanto esta se desloca no território da imigração? Trabalhadora qualificada, trabalhadora sem qualificações, trabalhadora do sexo, operária nas fábricas, mulher a dias, empregada de mesa, empregada de balcão, militante pelos direitos humanos em organizações de imigrantes, professoras, advogadas, cidadã com documentos, cidadã sem documentos, mãe. Quantas confissões pode ter uma mulher? Religiões tradicionais, católica, ortodoxas, muçulmana, evangélicas, sem religião. Quantas orientações sexuais pode ter uma mulher? Heterossexual, bissexual, lésbica. Quantas nacionalidades, condições étnicas e culturais o corpo de uma mulher pode construir e suportar? Cigana, eslava, russa, ucraniana, croata, brasileira, africana, guineense, moçambicana, angolana, paquistanesa, indiana. São muitas as condições no feminino e estão em constante construção."

sábado, setembro 17, 2005

º O pior da política º

A novela continua. Felizmente, quem quer que escreva o argumento tem uma imaginação fértil, e os novos episódios têm situações novas, ainda que as motivações sejam as mesmas.
De uma vez por todas, uma eleição em que participam 30% d@s eleitora/es recensead@s, ou seja, em que a esmagadora maioria não se pronunciou, não é vinculativa. Mais, é profundamente anti-democrático recusar com base neste argumento um novo referendo, como os partidos de direita têm feito.
Como anti-democrático é recusar um novo referendo aquando da apresentação de mais de 120 mil assinaturas de cidadã/os que manifestam a sua vontade de o repetir.
Ou lavar as mãozitas do processo, culpar os partidos, e esperar "as condições mínimas adequadas" (vamos a ver se desta o Sampaio é coerente consigo próprio).
Como anti-democrática é a última argumentação do PP, do PSD e do PCP relativamente ao início da sessão legislativa: quando aos interesses das pessoas se sobrepõe a manutenção da burocracia, quando a manutenção dessa burocracia é só uma forma encapotada de sabotar um processo democrático (leia-se, uma consulta às/ aos eleitora/es). Irónica a posição do PCP, alinhado com a direita, especialmente no que concerne a este assunto (dispenso a argumentação de defesa, do tipo "a lei deveria ser alterada na Parlamento porque há maioria de esquerda". Depois de um referendo, e depois de mais uma tentativa de outro boicotada pela direita, alterar a lei no Parlamento é baixar os braços da alteração social. Política assim, para mim não, obrigad@).
Também do DN de hoje, o editorial resume bem a situação em Portugal:
"Não admira, assim, que a hipocrisia seja igualmente a palavra de ordem no mundo da política. O momento nunca é o adequado para tratar do assunto - há quem estabeleça horizontes imaginários para a validade dos referendos e quem, como agora, prefira centrar o debate na duração das sessões legislativas.
A questão, porém, é bem mais simples. Dos resultados das últimas eleições legislativas resulta a existência de uma franca maioria política favorável à aproximação da lei portuguesa aos padrões europeus. O PS, que obteve maioria absoluta, propôs-se, no programa eleitoral, fazê-lo através de referendo. Tudo claríssimo.
O campo que se opõe à mudança da lei prefere insistir nos imbróglios processuais, em vez de ir a votos. Sintomático."

quinta-feira, setembro 08, 2005

º Não nos escondemos, não nos calamos º

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Os meninos maus da brigada da estupidificação nacional (vulgo PNR, Frente Nacional, Causa Nacional, Juventude Nacionalista, etc) andam com a testosterona aos pulos e vai de organizar manifestações. Saem à rua com causas xenófobas e racistas e de um modo geral ninguém acha isso estranho. Festejam o aniversário de morte de um porco nazi e também ninguém acha estranho. E agora vêm para a rua contra o "lobby gay" (seja lá isso o que for) protestar contra o casamento e a adopção por homossexuais e contra a pedofilia. E aqui entra uma das analogias mais ignorantes dos ditos meninos maus: pedofilia e homossexualidade. A verdade é que a pedofilia é uma doença e merece a maior repugnância. Verdade também que a esmagadora maioria dos casos de abuso sexual são contra crianças do sexo feminino, praticadas no seio da família, resultantes de actos heterossexuais. Verdade é que apenas 4% dos abusos sexuais são actos homossexuais.
O que mais me intriga é a apatia total das pessoas e do governo. Porquê? Porque estes gajos dizem de forma violenta e explicíta o que as outras pessoas pensam e não têm coragem de assumir. Porque a sua lenga lenga é fácil de engolir. Mas o que é fácil de engolir também é fácil de desmontar.
Porque calar e fazer de conta que não vemos é dar-lhes a mão - reagimos.
Porque não podemos ter medo e esconder-nos - reagimos.
Estamos aqui e não nos vamos embora, por isso habituem-se a nós