º A responsabilidade d@s outr@s º
Esta gaja estava a apreciar a coerência dos orgãos de informação acerca da guerra civil", do "apocalipse", dos "atentados terroristas" em França, ou o que lhe quiserem chamar. O guião " n carros incendiados, x pessoas presas" é simples q.b. para ter uma difusão massiva. Os chavões securitários também.
Ao contrário de jornalistas conceituados da nossa praça, não vou dar bitaques sobre isto. Mas hoje, que dei com uma notícia diferente das que têm sido publicadas nos jornais; daquelas notícias comezinhas a denunciar a violência institucional, que é tão trivial que já nem se liga, lembrei-me de uma frase de um francês (que em relação a França é sempre mais adequado citar alguém de lá ), Romain Rolland:
"Quando a ordem é injusta, a desordem é já um princípio de justiça."
Alguém deveria instruir o senhor Chirac, o senhor Villepin, e o senhor Sarkozy, já nem digo em coisas estrangeiras, que toda a gente sabe que França é o centro do mundo cultural e intelectual, mas no seu próprio património cultural.
Alguém deveria conseguir simplificar uma ideia o suficiente para ser possível explicá-la aos senhores do mundo: a manutenção de um estilo de vida não é justificação para discriminar, para oprimir, para matar, para insultar, para retirar qualquer liberdade, para suprimir quem quer que seja. E, já agora, eu sei que é pedir muito, quando alguém não tem voz, usa os punhos para se fazer ouvir; que para haver comunicação, tem de haver uma linguagem comum: se a lei é a do bastão, as pedras são a resposta óbvia.
Ao contrário de jornalistas conceituados da nossa praça, não vou dar bitaques sobre isto. Mas hoje, que dei com uma notícia diferente das que têm sido publicadas nos jornais; daquelas notícias comezinhas a denunciar a violência institucional, que é tão trivial que já nem se liga, lembrei-me de uma frase de um francês (que em relação a França é sempre mais adequado citar alguém de lá ), Romain Rolland:
"Quando a ordem é injusta, a desordem é já um princípio de justiça."
Alguém deveria instruir o senhor Chirac, o senhor Villepin, e o senhor Sarkozy, já nem digo em coisas estrangeiras, que toda a gente sabe que França é o centro do mundo cultural e intelectual, mas no seu próprio património cultural.
Alguém deveria conseguir simplificar uma ideia o suficiente para ser possível explicá-la aos senhores do mundo: a manutenção de um estilo de vida não é justificação para discriminar, para oprimir, para matar, para insultar, para retirar qualquer liberdade, para suprimir quem quer que seja. E, já agora, eu sei que é pedir muito, quando alguém não tem voz, usa os punhos para se fazer ouvir; que para haver comunicação, tem de haver uma linguagem comum: se a lei é a do bastão, as pedras são a resposta óbvia.
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