º Não é só em França...º
E mesmo existindo muitos "nãos" diferentes, têm em comum um ponto: não se pode votar algo que não se conhece, ou cujas consequências não podem ser discutidas.
A União Europeia cresceu e consolidou-se ao longo de mais de quarenta anos sem uma Constituição. Por mais importante que seja, e eu acredito que é importantíssimo, haver um corpus legislativo comum, não é legítimo por parte de ninguém exigir a ratificação sem esclarecimento prévio.
Quando se considera o afastamento progressivo d@s cidadã/os da política e se procuram soluções, nunca se considera porventura o factor mais importante: o aprofundamento da democracia, o envolvimento de cada um/a nos processos decisórios que nos afectam é uma forma de trazer as pessoas. Um/a cidadã/o que não se sente ouvid@, não se sente envolvid@ ou responsabilizado. Para quê participar, se o contributo nunca é tido em conta?
Se somos nós que construímos a Europa todos os dias, o mínimo que merecemos é que nos ouçam, e nos levem a sério. Por mais diferentes que as nossas opiniões sejam.
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