º A Madeira é um Jardim IV º
A reverência da classe política ao tio Alberto João dá vómitos (episódio revisitado sempre que há uma visitinha à Madeira, especialmente se o viajante for do PSD), mas ainda se suporta. Os tiques ditatoriais de A.J.J. e as suas chantagens monetárias tornaram-se banais com os anos.
No entanto, há algo que não pode ser banalizado, nem menosprezado: o acesso à justiça, e o tratamento pelo sistema judicial.
Vem isto a propósito do mais recente exemplo democrático na Madeira: o levantamento da imunidade parlamentar a um deputado do PS.
Se a imunidade de A.J.J. fosse levantada de cada vez que sua eminência ataca e difama alguém, o senhor nunca gozaria de imunidade. Ah, espera! Por alguma razão que me escapa, @s visad@s têm tendência a calar-se.
Se A.J.J. não aceita críticas porque é que não se retira da vida pública? Ao fim destes anos todos, a reverência já se lhe introduziu tanto no sistema que não consegue viver sem ela? Ou não tem vocação para mais nada, além de ser um projecto a ditador insular? Estará A.J.J. a tentar provar que se pode trabalhar até à morrer, mantendo um estilo característico (e ser usado como um exemplo a seguir, acabando com o que resta do estado providência em portugal)?
P.S. A única vantagem da ausência de mulheres na vida política portuguesa é a de não terem de prestar culto público ao A.J.J., daí a inexistência de arrobas ou formas femininas neste texto. Obviamente, se alguém comprovar que tal já sucedeu, farei as devidas alterações.
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