º A memória é curta º
Ontem , 1º Maio, apanho um bus para ir para o sitio de encontro dos manifestantes. Entra um casal no autocarro e mais uma pessoa. Assisti a este diálogo:
Uma: - Já ninguém vai ao 1º de Maio pela política. Eu vou lá comer umas sardinhas, ver a feira, é só uma vez por ano.
A outra: - Pois é, e o 25 Abril a mesma coisa.
O outro: - Pfff... revoluções (ar de fastio)
Uma: - Revolução, revolução, eu dizia-lhes a revolução que era preciso! (E faz um gesto de bater com a mão enquanto abana a cabeça)
A outra: - E ainda falavam assim do Salazar, agora outro é que era preciso.
Uma: - Pois, na altura dele não havia desemprego, nem falta de casas para ninguém.
O Outro: - Mas agora o que querem é só malandragem, já ninguém quer trabalhar. E esses esrangeiros que andam para aí?
A Outra: Sempre a pedir, a dizer que são cá maltratados, só dão mau aspecto, Meu Deus!
Uma: Não tão contentes, vão-se embora. Vão para a terra deles.
O outro: - Pfff... isto hoje em dia tá cada vez pior.
Uma: - Já ninguém vai ao 1º de Maio pela política. Eu vou lá comer umas sardinhas, ver a feira, é só uma vez por ano.
A outra: - Pois é, e o 25 Abril a mesma coisa.
O outro: - Pfff... revoluções (ar de fastio)
Uma: - Revolução, revolução, eu dizia-lhes a revolução que era preciso! (E faz um gesto de bater com a mão enquanto abana a cabeça)
A outra: - E ainda falavam assim do Salazar, agora outro é que era preciso.
Uma: - Pois, na altura dele não havia desemprego, nem falta de casas para ninguém.
O Outro: - Mas agora o que querem é só malandragem, já ninguém quer trabalhar. E esses esrangeiros que andam para aí?
A Outra: Sempre a pedir, a dizer que são cá maltratados, só dão mau aspecto, Meu Deus!
Uma: Não tão contentes, vão-se embora. Vão para a terra deles.
O outro: - Pfff... isto hoje em dia tá cada vez pior.
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